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A quot logica ou filosofia especulativa quot de hegel

A ??LÓGICA OU FILOSOFIA ESPECULATIVA ? DE HEGEL Introdução e Prefácio da Fenomenologia do Espírito de Hegel Welington Silva Rodrigues-UFPel CAVG Doutor em Filoso ?a pela UFRGS wsrcg yahoo com RESUMO O presente texto tem por objetivo reunir elementos que possibilitem a reconstituição do sentido da expressão ??Lógica ou Filoso ?a Especulativa ? contida segundo a tradução mais usada no Brasil no parágrafo da Fenomenologia do Espírito de Hegel Para tanto o estudo se divide em duas partes levantamento dos dados contidos na Introdução à obra e reunião de alguns elementos do Prefácio até o parágrafo Palavras-chave Lógica Filoso ?a Especulativa Fenomenologia do Espírito ABSTRACT The present text has as main objective to reunite elements that enable the reconstitution of the sense of the expression ??Logic or Speculative Philosophy ? contained as the most used translation in Brazil at the paragraph of Phenomenology of Spirit by Hegel Therefore the study is divided in two parts Survey of the information contained at the work ? s introduction and reunion of some elements from the Preface to the paragraph Keywords Logic Speculative Philosophy Phenomenology of Spirit INTRODUÇÃO DA FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO ??A lógica é a arte de bem conduzir sua razão no conhecimento das coisas tanto para se instruir a si mesmo quanto para instruir os outros Esta arte consiste nas re ex? es que os homens têm feito sobre as quatro principais operaç? es de seu espírito conceber julgar raciocinar ordenar ??Conseqüentemente nós distinguimos a ciência das regras da sensibilidade em geral i e a Estética da ciência das regras do entendimento em geral i e a Lógica ? As epígrafes que iniciam este texto re etem em geral o espírito desta disciplina denominada há tempo organon ou instrumento da ciência Tenha ela sido chamada um instrumento uma arte ou a ciência das regras do entendimento em geral jamais deixou de ser algo no qual o homem deveria se ARNAULD A NICOLE P La Logique ou l ?Art de Penser Paris Flammarion p tradução livre KANT I Lógica Rio de Janeiro Tempo Brasileiro B KNEALE W KNEALE M O Desenvolvimento da Lógica ed Coimbra Fundação Calouste Gulbenkian p C exercitar desde que desejasse meios para ?losofar corretamente A partir das epígrafes ?ca também claro que não importando o que se entenda por lógica ela é algo com limites sempre muito claros Segundo Hegel essa concepção dos saberes isolados e desconexos é uma representação natural ? presente como tal no senso comum de seus contempor? neos como algo óbvio É igualmente óbvio que Hegel não concorda com esta concepção haja vista o primeiro parágrafo da Introdução da FE onde se dedica a revolucionar a ?loso ?a naquilo que ela tem então de mais natural e comumente aceito a saber que há um tal instrumento ou meio para o conhecimento da verdade do absoluto para o conhecimento das coisas tais quais são em si mesmas Hegel não é neste caso nada enigmático ?? o contra-senso está antes em recorrermos em geral a um